Vamos pôr o Medo a Fugir?

O dia 1 de junho assinala o Dia Mundial da Criança, uma data que nos faz querer renovar a importância do estabelecimento de uma relação de proximidade e segurança com as crianças, sejam elas nossos filhos, alunos, sobrinhos, enteados, etc.

Em homenagem a esta data, selecionamos uma narrativa sobre os medos, tão comuns na infância.
Escolhemos um trecho da história da Joana, uma rapariga de nove anos que tinha a vida dominada pelo Medo. Quer saber como termina esta história?

O Medo dominava a vida da Joana.

Tudo começou com um medicamento estragado. A culpa foi do farmacêutico, que lhe deu um remédio que não era para ela e a Joana sentiu-se muito mal. Tinha então 9 anos e foi muito assustador… Depois disto ter acontecido o Medo encontrou um bom terreno para crescer e ficar cada vez maior: a Joana.
Começou assim: Medo? E passado algum tempo estava assim: MEDO!

A Joana começou a ter medo de tudo, até de ter medo. Medo do escuro, medo de se separar da mãe, medo de que a mãe a abandonasse, medo de comer alguma coisa fora do prazo, medo de andar de elevador, medo de estar fechada, medo de ter que ir para o hospital, medo de tomar banho e ter uma congestão, medo que a casa se incendiasse, medo de se engasgar com um osso ou com uma espinha. Ou seja, o Medo fazia com que ela desse conta dele o tempo todo. Para onde ela olhasse o Medo estava lá . Tudo era perigoso…. E o Medo fazia com que a Joana acreditasse que tudo aquilo que ela temia ia acontecer.

Mais ainda, o Medo tentava mostrar-lhe que, sem ele, ela não podia viver. E nisso ele tinha razão. Sem medo não se pode viver, mas com muito medo não se pode ser feliz.
Ou o Medo é mais pequenino, assim: medo ou, se ele é muito grande, não é possível estar-se bem. Era preciso que a Joana aprendesse a vencer o Medo…
Os pais da Joana já não sabiam o que fazer: a Joana já não era a mesma. Não era feliz como dantes. Era só medo, medo e mais medo…

“Era preciso que a Joana aprendesse a vencer o Medo…”

É assim que aparece a segunda personagem desta história: o Miguel. O Miguel era uma espécie de médico de medos. A profissão dele tinha um nome esquisito: psicólogo. Ele ajudava as crianças a vencer os seus medos.

Houve alguém que deu o telefone do Miguel aos pais da Joana e ela lá foi falar com ele. Primeiro falaram os pais – eles não sabiam o que se estava a passar com a Joana, nem sabiam se aquilo podia desaparecer tal como aparecera, como se fosse uma constipação. Depois, foi a vez do Miguel falar com a Joana. Ela contou-lhe, com um bocado de vergonha, os medos que sentia. A Joana sentia vergonha porque não sabia que havia muita gente que era dominada pelo Medo e que toda a gente tinha algum medo.

A Joana não acreditava que pudesse dominar o Medo. Como é que se podia dominar uma coisa tão forte e tão estranha? Ela só sabia que, quando o Medo aparecia, tinha que fazer o que ele mandava. Se o Medo aparecia quando a Joana estava longe da mãe, então ela tinha de ir para perto dela. Se não o fizesse, o coração batia depressa, as mãos começavam a suar e tinha logo falta de ar. Parecia que ia sufocar. Para além disto, o Medo fazia com que ela acreditasse em coisas assustadoras, como por exemplo, que a mãe se tinha ido embora, ou que tinha tido um acidente.

Consegues imaginar coisa mais terrível? Percebes o sofrimento que a Joana sentia… O que a Joana não sabia é que se podia tornar mais forte do que o Medo, nem sabia que havia muitas crianças que também precisavam de ajuda para o vencer.

O que o Miguel lhe disse foi que o Medo havia de perder, mas era preciso aprender duas coisas: primeiro, ter paciência e, depois, perceber o que é que o Medo faz para se tornar forte…

O Medo é um problema lá em casa ?
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